Lembras-te dos contos de fadas em que corria sempre tudo bem? Aparecia sempre alguém de mansinho e pronto a cuidar e ser cuidado, ia de encontro a alguém com exactamente as mesmas necessidades ou melhor, desejos, e ficavam assim, juntos, a partilhar tudo o que tinha de ser partilhado, a sorrir do absurdo, a imaginar a realidade que um dia iria aparecer a sua frente. Juntos .. soa-te bem? A mim sempre me soou bem, desde o primeiro dia. Hoje foste o meu contemplado, quero escrever para ti, quero libertar-me para ti, quero voar para ti; quero a tua paz, o teu carinho, a tua amizade, as tuas palavras, quero-te a ti. E diz-me «juntos», ainda te soa bem? A mim, melhor que nunca, melhor que a pouco pelo menos; espera, muito mais agora; e agora; e agora.
Tenho de te pedir desculpa, há coisas que nunca te cheguei a dizer, com medo talvez, mas é que há coisas que me deixam com tamanho medo de te perder que ajo da maneira pior possível, mas juro-te, juro por mim, por ti, por nós e pelas nossas promessas, que foi tudo para te manter perto de mim, bem perto. Não ia suportar de maneira alguma ter de pensar em ti como um mero conhecido sabendo eu a maneira estupidamente feliz com que já olhei para o telemóvel sendo tu o remetente de todos os sorrisos. Há coisas que tem de ser feitas por amor, mesmo não sendo um amor como os contos de fadas, eu sinto por ti amor e tive de o fazer por ti . Falando em amor, aqueces-me tanto o coração, aqueces-me de verdade, não exagero. não digo por dizer, e por isso desculpa tudo aquilo que não partilhei contigo mas de que era de mim sem o aquecer do meu coração ou sem a tua voz maravilhosa? Diz-me, que era de mim?
Eu preciso de ti, mais do que a as histórias precisam dos seus protagonistas; eu preciso de ti, sacrifico as historias por nós, aliás digo-te, sacrificava muito por nós, muito. Na verdade, acho que nunca poderia ser de outra forma porque tu já sacrificaste tanto por mim que nunca haveria nada suficientemente forte para te agradecer. Só tenho uma forma, a mais forte que te posso oferecer neste momento? Queres-me a mim? Não eu, aquela que todos conseguem ver; esta, esta aqui de dentro, bem de dentro; queres ? Eu dou-te a mim mesma, cuida de mim. Eu sei que vais cuidar, confio tanto em ti, nunca me irei cansar de o dizer: confio em ti por isso aqui estou eu.
Eu sei que não sou fácil, nunca o fui, mas fica comigo, as historias não foram feitas para acabar assim, eu fui feita para ficar sempre contigo, preciso de crescer como tu, ajuda-me a crescer, ajuda-me a ser grande como tu és grande, ajuda-me a que daqui a uns anos estejas ao meu lado, que eu esteja a olhar para ti e possa dizer que conseguimos, ajuda-me, ajuda-nos; não me deixes, és grande demais para depois conseguir voltar para ti, meu deus, como és grande .. e como eu gosto de ti .
24 agosto, 2011
23 agosto, 2011
Carta para a pessoa que mais partiu o teu coração .
Diz-me uma coisa, alguma vez te questionaste daquilo que foste capaz de fazer ? A mim , a nós ? Alguma vez tomas-te consciência da grande mentira que me fizeste viver? Já passou um mês que sei de tudo e ainda fico sem reacção; não entendo o que te passou pela cabeça para teres força para me esconderes tantas mentiras juntas, tanta força para te mostrares uma pessoa que sem sombra de duvidas que não és, nem nunca irás ser .
Nunca te questionaste do mal que podias estar a causar, ou nunca pensaste em mim quando estavas com outra? Nunca foste suficientemente humano ou nunca poses-te o teu coração a funcionar para tomares consciência que havia mais, muito mais para além de ti?
Diz-me, afinal quem és tu? Quem é a pessoa por quem me apaixonei? Não consigo aceitar que essa pessoa seja alguém que não me deu valor e me usou simplesmente sem amor, nem dó . É que eu juro-te que pensei que era-mos felizes, sinceros; muito felizes e muito sinceros um com o outro; nunca pensei que era assim tão cega e estúpida para nunca ter entendido no teu olhar que havia mais do que eu, e que recebia mais do que eu. Partiste-me o coração, deixaste-me sem maneira de expressar tudo, deixaste-me sem força; levaste-me tudo e nunca mais me devolves-te porque nem uma conversa onde me dissesses tudo tiveste a dignidade de me dar; roubaste-me tudo, de verdade. E diz-me, porque ? O que é que eu te fiz? Sempre fui digna de ti e digna de nós, sempre estive pronta para ti e para te por bem; feliz. Aceitei-te como és, maravilhei-me com o que és, apaixonei-me com aquilo que és, apresentei ao meu mundo aquilo que és. Não foi suficiente para ti pois não ? é que afinal, aceitei-te como aquilo que pensava que eras, maravilhei-me com aquilo que achei que eras, apaixonei-me por algo que não és, e mostrei-te as minhas pessoas a fantasia que me mostraste ser.
Que fizeste com o amor que eu te dei durante o tempo que estivemos juntos? Deste a outra ou guardaste para ti e fingiste que não tinhas nada que te pudesse trazer a realidade de menino com princípios e valores ? Não entendo, não te entendo, mas acho que nunca irei entender. Só gostava que um dia me devolvesses a vontade de ser feliz e amada, e não usada e enganada; que me devolvesses os sorrisos que te dei, e não me devolvesses apenas irritação e raiva. Só gostava que um dia, acordasses, lesses isto tudo e tomasses a consciência que não és tão bom como dizes ser, e aquilo que chamas karma? Não continues a enganar-te dizendo que ele vai ser bom para ti, porque depois de tudo, acredito que um dia, senão agora, vais-te deitar, e naquele momento em que estas quase a adormecer, vais-te sentir sozinho e ai, vais entender o que é roubarem-te tudo mas com a diferença que ai a culpa é tua. E acredita tenho pena, mas neste momento já não espero nada de ti, nem uma conversa (...) Pensei que te conhecia, enganei-me.
Nunca te questionaste do mal que podias estar a causar, ou nunca pensaste em mim quando estavas com outra? Nunca foste suficientemente humano ou nunca poses-te o teu coração a funcionar para tomares consciência que havia mais, muito mais para além de ti?
Diz-me, afinal quem és tu? Quem é a pessoa por quem me apaixonei? Não consigo aceitar que essa pessoa seja alguém que não me deu valor e me usou simplesmente sem amor, nem dó . É que eu juro-te que pensei que era-mos felizes, sinceros; muito felizes e muito sinceros um com o outro; nunca pensei que era assim tão cega e estúpida para nunca ter entendido no teu olhar que havia mais do que eu, e que recebia mais do que eu. Partiste-me o coração, deixaste-me sem maneira de expressar tudo, deixaste-me sem força; levaste-me tudo e nunca mais me devolves-te porque nem uma conversa onde me dissesses tudo tiveste a dignidade de me dar; roubaste-me tudo, de verdade. E diz-me, porque ? O que é que eu te fiz? Sempre fui digna de ti e digna de nós, sempre estive pronta para ti e para te por bem; feliz. Aceitei-te como és, maravilhei-me com o que és, apaixonei-me com aquilo que és, apresentei ao meu mundo aquilo que és. Não foi suficiente para ti pois não ? é que afinal, aceitei-te como aquilo que pensava que eras, maravilhei-me com aquilo que achei que eras, apaixonei-me por algo que não és, e mostrei-te as minhas pessoas a fantasia que me mostraste ser.
Que fizeste com o amor que eu te dei durante o tempo que estivemos juntos? Deste a outra ou guardaste para ti e fingiste que não tinhas nada que te pudesse trazer a realidade de menino com princípios e valores ? Não entendo, não te entendo, mas acho que nunca irei entender. Só gostava que um dia me devolvesses a vontade de ser feliz e amada, e não usada e enganada; que me devolvesses os sorrisos que te dei, e não me devolvesses apenas irritação e raiva. Só gostava que um dia, acordasses, lesses isto tudo e tomasses a consciência que não és tão bom como dizes ser, e aquilo que chamas karma? Não continues a enganar-te dizendo que ele vai ser bom para ti, porque depois de tudo, acredito que um dia, senão agora, vais-te deitar, e naquele momento em que estas quase a adormecer, vais-te sentir sozinho e ai, vais entender o que é roubarem-te tudo mas com a diferença que ai a culpa é tua. E acredita tenho pena, mas neste momento já não espero nada de ti, nem uma conversa (...) Pensei que te conhecia, enganei-me.
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